As eleições 2024 estão prestes a iniciar neste dia 16 de agosto. Com data marcada para 6 de outubro, o dia em que a população vai às urnas escolher seus representantes para os próximos quatro anos, as expectativas também giram em torno da fiscalização por parte do Justiça Eleitoral para as chamadas “candidaturas laranjas”.
Considerado crime eleitoral, esse tipo de candidatura irregular já garantiu a perda de mandato de muitos vereadores após eleitos nas urnas, uma vez que a comprovação de uma “falsa campanha” para garantir cota de gênero pode prejudicar toda a nominata.
Porém, uma prática recente estaria chamando a atenção da Justiça Eleitoral no estado agora: o aliciamento para a ativação de candidaturas laranjas, objetivando prejudicar candidatura adversária. Em resumo, isso ocorre quando é comprovado o ato de compra de apoio para que uma determinada candidata deixe de fazer campanha e não obtenha votos, visando exatamente prejudicar toda a chapa proporcional da coligação adversária, com uma eventual perda dos mandatos.
O autor do blog recebeu através da redes sociais notícias dessa inovadora prática delituosa eleitoral na região do Vale do Rio do Peixe, onde um ex-prefeito e um empresário vem tentando aliciamento de candidatos(as) adversários(as), buscando contaminar a eleição dos demais candidatos da chapa.
De acordo com informações, investigações da Justiça Eleitoral podem comprovar que esses fatos estão cada vez mais frequentes, embora seja uma prática nova. E para quem acha que está acima da lei, é importante frisar que dinheiro não compra tudo e pode no final trazer um prejuízo, pois tal prática pode ocasionar multa e cadeia.
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