VÍDEO: É preciso ”lembrar” que Padre Sitônio é um homem ”esquecido” na história de Cajazeiras

Há 23 anos falecia e entrava para vida eterna o Monsenhor Francisco de Assis Sitônio, chamado carinhosamente de Padre Sitônio. Diante deste sacerdote – que eu não conheci pessoalmente – meus avós maternos sacramentaram a união no altar da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima. Também diante dele, meus avós receberam uma benção de Frei Damião em uma das missões do frade capuchinho, no Distrito de Azévem, na década de 70.

Quem conheceu e conviveu com Padre Sitônio testemunha sua fidelidade ao ministério sacerdotal. É triste ver o silêncio que existe em torno à sua memória. Não há sequer uma viela com seu nome. Tão grande em feitos, tão importante para a história da educação e na evangelização, Padre Sitônio é esquecido na galeria do passado desvalorizado.

Hoje conversei com o Padre Gervásio Queiroga – amigo e admirador do Padre Sitônio – e muitas foram as partilhas sobre os frutos da missão do Padre Sitônio em seus 52 anos de ministério. Durante muito anos foi formador e reitor do seminário Nossa Senhora da Assunção, vigário geral da Diocese no governo de Dom Zacarias e Dom Mathias e até administrador diocesano na vacância, quando da renúncio de Dom Zacarias Rolim de Moura pela idade avançada.

Padre Sitônio precisa ser lembrado. Jamais esquecido! Jamais!

Neste tempo presente é possível corrigirmos esse desrespeito e tornarmos sua memória presente para a atual geração.

Viva Padre Sitônio. Um homem que precisa ser lembrado.

JOSÉ DIAS NETO