O encontro profético de Dom Francisco com padre Gervásio e a Igreja em saída concretamente

Na coletiva de imprensa, Dom Francisco disse que não ”ficaria recluso ao Palácio e as sacristias das igrejas de Cajazeiras” porque deseja uma igreja que sinta com o coração o dia a dia do povo. Uma igreja que compadece – sente com o coração – o que o rebanho sente na pele dentro e fora da igreja. Prometeu na palavra e segue cumprindo com gestos concretos.

Depois de ser visto caminhando na rua normalmente, o novo bispo visitou, na manhã desta quinta-feira (10), o padre Gervásio Fernandes de Queiroga, fundador do Instituto Jesus Missionário dos Pobres e um dos decanos do clero diocesano. Acompanhado dos padres Janilson Rolim e Cícero Gomes, Dom Francisco conheceu pessoalmente Padre Gervásio [de quem muito ouviu falar na sua missão] e partilhou da experiência missionária com os padres que vivenciam o Carisma de ”ser enviado para evangelizar os pobres” no solo diocesano há 40 anos.

Pelos registros que recebi da Pastoral da Comunicação, Padre Gervásio acolheu Dom Francisco com largos sorrisos e o presenteou com um livro-entrevista ”A tristeza de não ser Santo” que reúne as memórias do padre que viveu intensamente os grandes acontecimentos da história mundial e também da igreja local.

Ao ver o registro de Padre Gervásio presenteando Dom Francisco com o livro ecoou no meu ouvido o pedido do bispo na sua primeira missa na Catedral: ”Sou vosso bispo. Ajudem-me a ser santo”. Mais que um presente o livro confirma nos corações o desejo de decidir por tudo aquilo que não passa.

O encontro de Dom Francisco com Padre Gervásio é profético para quem contempla a nossa história com olhar de alegria em esperançar. Com quem exulta em ver uma Igreja em constante saída e optando pela indicação do evangelho.

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO FEZ REGISTROS DO ENCONTRO:

JOSÉ DIAS NETO