Um grupo de empresários que doou um terreno em 2014 para o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) construir um centro de tecnologia para cursos superiores no campus de Cajazeiras, estendeu até o dia 31 de dezembro deste ano o prazo para que a instituição de ensino cumpra com, pelo menos, dois acordos estabelecidos.
O primeiro é construir um muro para cercar o terreno ou comprovar que há verba para isso. O segundo é comprovar também que há recursos garantidos junto ao Ministério da Educação ou no orçamento do IFPB ou então emenda parlamentar para iniciar a construção do centro de tecnologia. Se até o dia 31 de dezembro esses acordos não forem cumpridos, o terreno será devolvido definitivamente.
Em uma página do Facebook denominada de IFSertão-PB que defende a aprovação do projeto de lei que cria o Instituto Federal do Sertão há uma imagem que mostram uma criança cobrindo o rosto em pleno lixão e uma frase contra a perda do terreno. ”O IFPB de Cajazeiras perderá um terreno doado em 2014, não por crise, mas por falta de ações de uma reitoria que não se preocupou com isto”.
E A REITORIA, O QUE DIZ?
Há cerca de 20 dias, o reitor do IFPB, Cícero Nicácio visitou a cidade de Cajazeiras e no auditório do IFPB respondeu a questionamentos da imprensa. Segundo ele, é impossível que até 31 de dezembro o IFPB possa fazer algum investimento no local.
“Quando nós tivemos a conversa com os empresários, deixamos claro que nós precisaríamos de um lapso temporal razoável. Eu sou gestor de um instituto que tem quase meio bilhão de reais em orçamento, e eu não serei irresponsável de fazer uma pactuação que não posso realizar. E quem é gestor público sabe muito bem do que é estabelecido na legislação”, justificou o reitor.
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