Fiquei entusiasmado com o que vi e vivi no São João FSM neste final de semana[dias 7 e 8 de junho], a Faculdade Santa Maria bateu todos os recordes e expectativas do público com um evento que resgatou e ofereceu uma festa junina diferente das ‘festas de plástico’ que fazem por aí.
Na Vila Junina da FSM assisti belas apresentações de quadrilhas, dancei forró, brinquei com minha filha no parque de diversão, lanchei na praça de alimentação com minha esposa, mas, confesso, nenhuma dessas alegrias foi maior do que ver a alegria estampada no rosto da gari Ana Maria ao anunciar aos quatro cantos que sua filha, a pequena Ana Beatriz se apresentaria na quadrilha junina Arte e Vida dentro da programação do São João FSM.
Ana Maria não teve oportunidade de estudar, entrar numa faculdade, nunca sequer passou por sua cabeça, desde cedo teve que trabalhar para garantir o sustento da família. Vida dura. Nada de moleza!
Sua filha, Ana Beatriz, de poucos mais de 10 anos de idade, vivencia uma realidade diferente. Estuda e nas horas vagas dança, na quadrilha junina, a pequena deu um grande show. Por si só valeu a pena o São João da FSM.
A forma entusiasmada e orgulhosa que Ana Maria me chamou para ver sua filha dançar, me marcou profundamente. Na hora lembrei de uma frase que ouço sempre da diretora administrativa Ana Goldfarb: ‘o que fazemos aqui[FSM] é uma devolução mínima do que essa cidade[Cajazeiras] já nos ofereceu e oferece, é o mínimo’, pois bem, eis mais um exemplo do que essa instituição de ensino promove na vida das pessoas, e tenham certeza de que as transformações acontecem não somente na vida de quem é docente ou discente da FSM, até quem nunca pisou o pé em uma faculdade ou quem ainda sonha em pisar tem a vida tocada de alguma forma pelo que vocês[FSM] realizam nesta cidade, que coincidentemente é chamada de Terra da Educação.
Vai Faculdade Santa Maria, vocês são demais!
BLOG DO JOSÉ