Em vários momentos refutei em voltar a esse espaço. Ora por ocupações, ora por decisão própria, mas hoje, sexto dia do mês de março, com a ascendência de casos de coronavírus no nosso país, o meu torrão, Cajazeiras, atinge a triste marca de noventa (90) mortes provocadas pelo novo coronavírus.
Mortes de pais e mães de família do início da pandemia até hoje.
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Quantos filhos sem pai, quantas mães sem filhos, quantas lágrimas de saudade foram e são derramadas diariamente em casas e vias públicas desse país afora. inclusive em Cajazeiras. Sepultamentos ligeiros, sem a presença dos amigos e demais familiares. Uma despedida sem um último adeus.
Quantos familiares, amigos e conhecidos perdemos ou temos medo de perder pelo vírus devastador que provoca a Covid-19?
Para além da morte e o do luto, profissionais de saúde, exaustos na linha de frente, também se emocionam e pedem respeitos as recomendações das autoridades sanitárias. Já os insanos e irresponsáveis que preferem tentar minimizar a pandemia, todo nosso repúdio. Mas de uma coisa tenho certeza: a história é implacável e colocará cada qual em seu devido lugar.
A vacina é a chave da nossa vitória contra o coronavírus, podendo ser considerada esperança para os dias atuais. Em Cajazeiras, 4.437 doses já foram administradas na primeira e segunda dose. Mesmo após a aplicação da vacina, continuaremos a utilizar a máscara, o álcool em gel e evitando aglomerações, pelo nosso bem e do nosso próximo.
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