Autoridades paraibanas se reuniram neste final de semana e uma coisa é certa: medidas ainda mais duras serão adotadas para frear o coronavírus. Entre as autoridades, o governador João Azevêdo e o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, divergentes em matéria de restrições.
Mas afinal, quem se preocupa com isso, se mesmo com recordes de mortes diárias, existem pessoas que desconsideram o perigo e continuam na onda negacionista em meio a uma pandemia que neste domingo, dia 7 de março, atingiu mais um triste recorde na Paraíba: internações hospitalares por causa da Covid-19, são os maiores números desde o início da pandemia.
NÚMEROS DA PANDEMIA:
Cajazeiras registra uma morte por Covid-19 a cada três dias em 2021, aponta levantamento
Quantos mais sofrerão e/ou morrerão para compreendermos que o momento é grave e requer atenção redobrada?
Para muito além do desafio de sobreviver na crise do coronavírus, vemos o comércio de bens e serviços agonizando diariamente para manter suas portas abertas.
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A REUNIÃO DE JOÃO AZEVÊDO COM AS AUTORIDADES PARAIBANAS
Somos cientes de que cada vez que a crise de saúde aumenta, o comércio sofre impactos. Não são somente impactos no cifrão financeiro, mas de trabalhadores e trabalhadoras que precisam sair de casa diariamente para garantir o sustento de famílias, que consequentemente são afligidas pela crise. Expostos ao vírus por necessidade.
O índice de contágio no comércio, mesmo com as medidas propostas pelas autoridades de saúde, sendo respeitadas, é alto, mas convenhamos, o comércio não é o grande vilão na pandemia, nem pode ser.
Quantas pessoas conhecemos que ignoram a pandemia, pedem o fechamento do comércio e medidas mais duras, quando não faz o dever de casa?
Na minha opinião, o comércio não pode ser demonizado, e tampouco pagar a conta pela ascendência de casos de coronavírus. Nem anjos, nem demônios, são atores da vida real que precisam ser tratados com dignidade. Pela sociedade e pelos governantes.
BLOG DO JOSÉ