Infelizmente preciso afirmar que a ocorrência de incêndios no lixão de Cajazeiras é algo naturalizado pela nossas autoridades constituídas.
Englobo nessa afirmação os órgãos competentes à nível municipal e a nível estadual.
Não é a primeira vez que ninguém faz nada. O lixão é incendiado, criminosamente, ou não, e a naturalização do crime favorece que ele ocorra outras vezes. Essa não será a última vez, repito, infelizmente.
Passam-se os dias e vez por outra a cidade fica coberta de fumaça proveniente da queimada do que deveria ser um aterro sanitário e que se transformou em um amontoado de lixo completamente desordenado, e quem sofre com isso, fica se perguntando: até quando veremos isso acontecer?
Os crimes ambientais são enormes e a queimada sem controle causa sérios prejuízos à fauna e flora e compromete a qualidade do ar, e consequentemente, a saúde humana, provocando vários tipos de doenças, principalmente respiratórias.
Muitos catadores de materiais recicláveis moram no próprio lixão, em situação de extrema pobreza e são peças fundamentais para compreendermos como se origina o fogo, se é um combustão espontânea ou é uma queimada. Eles são fiscalizadores natos.
Precisamos de uma solução, mas enquanto estivermos naturalizando o absurdo teremos que conviver com a fumaça tóxica que invade nossas narinas e causa danos a nossa saúde.
A atual secretária de meio ambiente, a competente Brankinha Abreu demonstra preocupação com a problemática, recentemente liderou o Fórum Municipal de Resíduos Sólidos de Cajazeiras e como especialista na área, esperemos que ela consiga tirar do papel todos os seus projetos e que o crime ambiente no lixão deixe de ser naturalizado.
BLOG DO JOSÉ