Moisés Sizenando Coelho (Cajazeiras, 8 de abril de 1877 – João Pessoa, 18 de abril de 1959) foi sacerdote e bispo da Igreja Católica, na Diocese de Cajazeiras e na Arquidiocese da Paraíba, ambas da Província Eclesiástica da Paraíba, no Brasil.
Em uma visita recente da equipe da TV Diário do Sertão à capital paraibana João Pessoa-PB, o repórter José Dias Neto conheceu a senhora Neusa Eunício da Cunha, uma católica fervorosa que conheceu o então arcebispo Dom Moisés Coelho pessoalmente e participou de grandes celebrações cristãs sob a presidência dele.
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Na entrevista descontraída ela falou sobre o cajazeirense: Dom Moisés Coelho.
“Era um homem sereno. Falava muito bem e escrevia melhor ainda. Um homem de respeito, um respeito sacramental. Nas procissões, principalmente de Corpus Christi, lembro da solenidade em que esses evento eram conduzidos.
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Vida religiosa
Concluiu seus estudos eclesiásticos no Seminário Arquidiocesano da Paraíba, em João Pessoa, sendo ordenado sacerdote em 1 de novembro de 1901. Assumiu a partir daí a função de Diretor Espiritual do seminário.
Foi nomeado Bispo de Cajazeiras em 16 de novembro de 1914, pelo Papa Bento XV, e ordenado em 2 de maio de 1915, na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves. O lema episcopal escolhido foi: “Dominus iluminatio Mea” (O Senhor é minha luz).
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Dona Neusa teve a alegria de ter sido crismada por ele.
“Guardo na minha memória o dia da minha confirmação na fé católica, quando recebi das mãos de Dom Moisés o sacramento do crisma”, disse.
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Governou a Diocese por 17 anos. Criou, instalou e consolidou as seguintes associações religiosas para leigos: Congregação Mariana, para moços; Apostolado da Oração; Circulo Operário São José, para operários; Mães Cristãs, para as mães de família; União de Moços Católicos para homens e rapazes; e Legionários de São Luiz, para meninos e adolescentes; as quais transformaram substancialmente a vida social e religiosa da cidade. Na educação, restaurou o Colégio Diocesano Padre Rolim; e criou e instalou a Escola Normal, cuja direção entregou às Irmãs de Santa Doroteia. Apoiou o semanário “O Rio do Peixe”, fundado pelo Doutor Ferreira Júnior, tornando-o “Órgão oficial do Governo da Diocese”. Fundou a Caixa Rural de Crédito Agrícola. Construiu o Prédio Vicentino e o Palácio Episcopal, iniciando e mantendo um serviço de assistência social aos pobres da região, com distribuição de esmolas em víveres e dinheiro, todas as quintas-feiras, na própria residência episcopal.
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Em abril de 1932 foi transferido para a capital do Estado, tomando posse como Arcebispo Titular de Barea e Coadjutor da Arquidiocese da Paraíba. Tomou posse como Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba em 1935, permanecendo na função até sua morte.
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Essa reportagem especial foi publicada pelo blog em 5 de agosto de 2019.
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